Sempre que ouvi falar de Bordeaux, na França, o comentário estava atrelado aos seus vinhos mundialmente aclamados. E mais do que isso, sendo bem sincera, eu não sabia. Então tivemos a oportunidade perfeita de conhecer a pérola do sudoeste francês nesse último fim de semana.
A ideia desse texto é dar uma geral para vocês do que deu para fazer nesse tempo, mas mais pra frente quero trazer matérias dedicadas às coisas que achei mais interessantes por lá.
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| Pont de Pierre, cartão postal de Bordeaux |
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| O vibrante centro de Bordeaux |
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| A street art que colore as paredes de Bordeaux |
Aproveitando os preços camaradas da cia aérea Volotea, saindo aqui de Stuttgart, pousamos sábado pouco depois das 13 horas no Aéroport de Bordeaux-Mérignac, que conta com transporte público sobre trilhos na porta, sem muita complicação. Mas antes, para confirmar que chegamos à cidade do vinho, no próprio terminal nos deparamos com um pequeno vinhedo, uma graça. Na máquina que fica na parada do tram, compramos um ticket de 72 horas de duração por 12 euros e foi o suficiente para o que havíamos planejado para esse final de semana prolongado na cidade.
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| O pequeno vinhedo em frente ao aeroporto de Bordeaux |
Stuttgart estava fria demais e nublada, então foi um bálsamo para a alma chegar numa Bordeaux de céu azul com termômetros marcando os 19 graus. A gente só não contava com a ventania, mas a perspectiva de sol e “calor” não nos deixou abater pelo vento, por vezes, incômodo.
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| Nosso ticket de 72 horas para usar o transporte público de Bordeaux |
A viagem do aeroporto até o centro leva cerca de 40 minutos, mas como o voo da volta era mais cedo, optamos por nos hospedar perto do aeroporto para não ter que acordar de madrugada na terça-feira. E essa seria minha única alteração numa próxima ida à cidade, eu me hospedaria no charmoso centro. A malha hoteleira de Bordeaux, como de qualquer cidade de médio-grande porte da Europa, é muito bem servida. Tem desde hotéis de luxo, hotéis boutique, passando por hotéis de rede, pequenos negócios locais, até barco para se hospedar Bordeaux tem, se essa for a sua vontade.
🔜 Leia aqui: Onde se hospedar em Bordeaux
Depois de acomodados, partimos para lanchar alguma coisa. A ideia era almoçar, mas a maioria das cozinhas da cidade fecha por volta das 14:30 e só reabre às 18 horas, portanto, sem almoço pra gente. Tivemos que procurar um lugar para comer algo rápido e reservar outro para jantar. Aliás, comemos MUITO bem em Bordeaux, desde um lanche espontâneo, até as refeições formais, ficamos super satisfeitos todas as vezes que pudemos provar algo da sua gastronomia. Essa, aliás, que tem influencia tanto do mar, pela proximidade com o Oceano Atlântico, como do campo, resultando numa festa para os sentidos. Os doces são um capítulo a parte, mas o fato é que não da pra ir a Bordeaux e não provar o curioso Canelé Bordelais. Já os Macarons de Saint-Émilion, considerados os autênticos, são outro item que deve constar na lista do viajante que não quer deixar passar nada.
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| Ostras frescas fazem parte do cardápio de delícias da cozinha Bodelaise |
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| Canelé: Só provando pra saber |
🔜 Leia aqui: O que e onde comer em Bordeaux
E, de forma muito aleatória, vou ser sincera, me baseando apenas na previsão do tempo, reservei alguns passeios para fazer em Bordeaux. O primeiro, para aproveitar o sábado de sol e 19 graus, foi um cruzeiro pelo Rio Garonne. E confesso que foi uma ótima introdução à cidade e sua dinâmica com o rio, que de cara descobrimos ser grande protagonista na história de Bordeaux e seus vinhos, inclusive.
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| A ponte elevatória mais alta da Europa vista de dentro do rio Garonne |
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| Degustando vinhos na região de Saint-Émilion |
E por falar em vinho, não dava para ir até uma das regiões vitivinícolas mais famosas do mundo e não conhecer os vinhedos e châteaux, não é? Então, embarcamos em um tour de ônibus até Saint-Émilion, passamos uma tarde super agradável conhecendo um pouco do seu charmoso centro histórico e depois fizemos degustação de vinhos da região em um Château. Paisagem digna de filme.
🍷 Leia aqui: O que fazer em Bordeaux
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| A junção de vinho e arquitetura resulta no imperdível Cité du Vin |
Para conhecer um pouco mais da história de Bordeaux e de alguns dos seus prédios históricos e curiosidades, nos juntamos a um Walking Tour liderado por um guia excelente, que nos fez simpatizar ainda mais com a cidade. E o grand finale, sem dúvida, ficou a cargo da nossa visita ao Cité du Vin, um museu que tem de tudo para agradar a maioria dos turistas. Ele é, obviamente, bom pra quem gosta de vinho, para quem é fã de arquitetura, para quem quer ver a cidade do alto, para quem gosta de interatividade, enfim, um prato cheio que deixa a visita a Bordeaux redondinha demais.
Tivemos pouco menos de 72 horas na cidade, mas procuramos aproveitar ao máximo e nos encantamos com o que vimos. Pensamos que nos depararíamos com um lugar sisudo, rígido e demos de cara com uma cidade jovem, vibrante e instigante. Certamente, Bordeaux é um destino turístico encantador que combina perfeitamente história, cultura, gastronomia e, é claro, vinho. Arrume as malas e viaje preparado para ter uma experiência deliciosa nessa cidade francesa que nos cativou.
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