Nova Delhi foi a última cidade indiana no nosso roteiro, que serviu de base para nossa visita ao Taj Mahal, em Agra. No entanto, a metrópole do norte de Índia guarda alguns tesouros que a gente não ousaria deixar de fora do nosso roteiro. Porém, por ser a última perna da viagem, as nossas forças já eram bem resumidas e nos faltou pique para tantos outros pontos turísticos. Nova Delhi é multifacetada e oferece os mais variados tipos de experiência que vão desde aulas de culinária indiana, passando pelos abarrotados bazares, até uma moderna cena de street art. Em nossas 24 horas por lá, nós aproveitamos para andar no eficiente metrô – sem deixar de lado o tuk tuk –, perceber que a cidade tem muito verde e áreas consideradas tranquilas, e por fim, conhecer alguns dos seus cartões-postais. Anota aí nossas dicas do que visitar em um dia em Nova Delhi:
Purana Qila – Esse forte construído no século 16 se mostra um oásis verde em meio a uma das maiores metrópoles do mundo. Conhecido como Old Fort, no seu interior estão o que acreditam ser os primeiros traços da arquitetura com inspiração islâmica e hindu, resultado que vemos ser muito presente nos quatro cantos da cidade. Seus gramados transformam o ponto turístico de Nova Delhi num excelente lugar para um piquenique em família ou uma parada na correria que deixamos lá fora. A entrada custa 200 rúpias (para estrangeiros) e a atração encontra-se aberta todos os dias da semana;
Mais por menos: Purana Qila está vizinho ao Zoológico, então para quem tem tempo, dá para fazer dois passeios indo ao mesmo lugar. Ainda nas cercanias do Old Fort, estão o India Gate e a National Gallery of Modern Art.
Humayun’s Tomb – O suntuoso mausoléu, primeiro em seu estilo na Índia, construído em 1570, serviu de inspiração para a construção do Taj Mahal e hoje é Patrimônio Mundial da UNESCO. A gente gasta cerca de 1 hora e meia para visitar tudo num passo sossegado e é difícil não se maravilhar com a grandiosidade da construção, além de toda simetria e exatidão. A exemplo do ponto turístico anterior, os jardins desse mausoléu proporcionam um momento de tranquilidade raro nas grandes cidades indianas. Além de ser um prato cheio para os viajantes entusiastas da fotografia. A entrada custa 500 rúpias (para estrangeiros) e a atração encontra-se aberta todos os dias da semana;
Lotus Temple – Depois do Taj Mahal o Lotus Temple era a construção indiana que eu mais tinha vontade de conhecer. Fomos de metrô até a Nehru Place e de lá caminhamos até a entrada dos jardins do templo. Como todo lugar na Índia, as filas são grandes, mas dessa vez passaram com certa eficiência, na verdade, é preciso entrar na fila caso você queira uma foto com o templo inteiro ao fundo, mas há mais oportunidade adiante para a foto. Eu queria mesmo era me encantar com a construção de mármore em formato de flor de lótus e suas piscinas. Difícil não achar encantador. Por causa do tempo curto não chegamos a entrar no templo, mas demos a volta completa ao seu redor, no entanto, todos são bem-vindos ao adentrarem ao espaço. A entrada é gratuita e a atração encontra-se aberta de terça a domingo, fechada às segundas;
Red Fort – Com o sol já a pino e muito mais quente que no começo da manhã, seguimos para a segunda metade do nosso dia em Nova Delhi. Engana-se quem pensa que terá pique para muito mais coisa em 24 horas por lá no verão. As temperaturas batem facilmente os 40 graus e, como já dissemos mais de uma vez, turismo independente na Índia não é fácil, nem é para iniciantes. Voltando ao passeio, passamos parte da tarde percorrendo as dependências do Forte Vermelho, construído em 1648 pelo imperador Shah Jahan, responsável também pela construção do Taj Mahal, ou seja, nos deparamos novamente com algo grandioso à nossa frente. Conhecido também como Delhi Lal Kila, por causa das pedras de tonalidade vermelha utilizada na sua construção o forte, que foi casa da família real. Dentro de suas dependências estão várias outras construções suntuosas e cheias de simbolismos. Ali também está o Chhata Chowk, um mercado coberto que rende algumas compras boas. Lembre-se que você está em um ponto turístico, portanto não esqueça de negociar com os vendedores. A visita ao Red Fort pode durar muito tempo dependendo do seu interesse, mas com o passo justo, duas horas são suficientes. A entrada custa 500 rúpias (para estrangeiros) e a atração encontra-se aberta de terça a domingo, fechada às segundas;
Jama Masjid – No lado oposto ao Forte Vermelho está a maior mesquita da Índia. Com capacidade para 25.000 devotos, a Jama Masjid também tem o dedo de Shah Jahan em sua construção. No coração de Old Delhi, nas cercanias do Chandni Chowk, região para quem gosta de fazer compras, a mesquita se destaca pela sua grandiosa arquitetura. Nas suas escadarias é possível ver turistas e locais misturados e deslumbrados com a magnitude do prédio. Visitantes são bem-vindos no seu interior exceto nas horas de oração. A entrada é gratuita – caso queira fotografar o interior da Jama Masjid é preciso pagar 300 rúpias. A mesquita encontra-se aberta todos os dias da semana.
Eu sei que é clichê dizer que temos muitos motivos para voltar a Nova Delhi porque muita coisa ficou de fora do nosso roteiro: não visitamos o Akshardahm, o templo hindu, nem fomos ao Qtub Minar, muito menos passamos pela região do Khanna Markt, onde estão alguns dos mais icônicos murais de arte de rua da cidade. Mas, fazer o quê? É quase impossível fugir dos clichês numa viagem à Índia.
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