Esse é o terceiro hostel da rede Generator que conhecemos – o primeiro deles foi em Amsterdam, cuja resenha estou devendo e o segundo, em Roma – gostamos bastante da proposta de áreas comuns modernas e bem aproveitadas, com bares, cafés e às vezes até restaurantes, além das muitas configurações de quartos. Geralmente os preços são bem convidativos, ou pelo menos mais acessíveis do que os hotéis mais simples. Em hostels nós sempre procuramos ficar em quartos privados com banheiro, em Amsterdam, dividimos um quarto quádruplo com meu irmão e minha cunhada, ou seja, também tivemos privacidade.
Hospedagem em Copenhague não é barata e, apesar de já conhecer a rede Generator, dessa vez a escolha se deu principalmente por causa do valor, pois era a opção mais em conta dentro do que buscamos nas nossas hospedagens. Mas quando falo em conta, não quero dizer necessariamente barato. A diária, sem café da manhã, custou pouco mais de 100 euros para o casal num quarto simples, privado, com banheiro.
Quando falo quarto simples é que, se comparado com os outros quartos que ficamos em outras filiais do Generator Hostel, o de Copenhague era o mais modesto. Zero de decoração, uma cama de casal, cobertores, dois travesseiros, uma luzinha de cabeceira e uma pequena mesa de apoio. O banheiro é bem pequeno, com divisão de cortina para a área do chuveiro e para por aí. A proposta desse hostel em Copenhague, sem dúvida, é focar nas áreas comuns. E, se a capital dinamarquesa não tivesse tanto atrativo bacana, esse quarto simplório seria um problema, mas com um roteiro cheio de coisa pra fazer, isso se tornou um mero detalhe.
Fizemos a reserva sem o café da manhã incluso, pois pensávamos em pagar por fora, na hora. Mas, ao fazermos o check-in, porque era feriado de páscoa e o cara que fez os trâmites estava contente, ele nos deu de cortesia os cafés da nossa estada. O desjejum é servido em estilo buffet e acompanha a simplicidade proposta pelo hostel. Café, leite, chá, cereais, geleias, pães, frios e queijo, sem muita variedade, mas justo por cerca de 10-12 euros por pessoa.
Ainda tivemos a oportunidade de provar a comida do restaurante do Generator Hostel, que é aberto ao público e fica no primeiro andar do prédio. Como chegamos a Copenhague à noite e chovia, só nos restou pedir umas cervejas e o frango marinado no limão com batatas fritas. Comida gostosa e despretensiosa, bem alinhado ao espírito do hostel. Como atrativo, eles ainda têm uma área massa de convivência, com espaços para jogos como shuffleboard e petanca, locais super concorridos.
Além do astral e seus atrativos, o albergue ganha bons pontos na localização, pois fica a 600 metros de Nyhavn, um cartão-postal de Copenhague, bem como de outros pontos turísticos na cidade. Mesmo sendo o mais simples desse estilo que ficamos até hoje, o Generator Hostel cumpriu seu papel. Não vá esperando muita coisa e aí você não vai se decepcionar.
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