ƒ 8 anos de conteúdo permanente on-line

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8 anos de conteúdo permanente on-line

Quando eu criei esse blog, num fim de tarde de abril de 2010, em São Paulo, eu não conseguia imaginar onde ele me levaria. E, tanto tempo depois –  oito anos, para ser mais precisa – é inegável que fui muito longe com o raphanomundo. Se ele foi criado para compartilhar com os leitores os sonhos que eu ia realizando pelo mundo, com o passar do tempo fui vendo que muita gente também foi realizando seus sonhos e sendo ajudada com o empurrãozinho que a gente ia dando do lado de cá do teclado. 

Recebi tanto retorno importante nesses oito anos que, para vocês terem uma ideia, vou compartilhar alguns deles aqui embaixo:



São milhares de interações como essas e os comentários, por si só, já seriam recompensadores. 

Após eu constatar que meu trabalho fazia diferença – para melhor –  na hora das pessoas viajarem, segui desenvolvendo esse papel com mais vontade ainda. É bem verdade que por ser uma forma de trabalhar completamente nova, muita gente não entendia (e não entende) como funcionava. Também por ser novo, esse trabalho passou, e ainda passa, por muitas mudanças. 

Nos tempos áureos os blogs foram vistos como fonte da verdade, era ali que as pessoas viam as fotos reais, as impressões verdadeiras de “gente como a gente”.  O tempo foi passando, as redes sociais foram ganhando mais relevância, todo mundo passou a ter voz e ser um influenciador – independente das suas motivações e objetivos. Por aqui, continuei fazendo o que sabia fazer de melhor: incentivando as pessoas a viajarem bem informadas através dos meus textos e minhas fotos. 

Em paralelo, comecei a observar outro fenômeno, porque ao contrário das redes sociais, onde hoje temos vulnerabilidade de dados, fontes com pouca credibilidade, efemeridade do conteúdo, limites de caracteres e até falta de ordem cronológica, no blog, o conteúdo que gerei desde o dia 12 de abril de 2010, seguiu armazenado e bem indexado nos buscadores. História real: influenciadores podem até despertar em milhões o desejo instantâneo por um destino, mas as poucas centenas que poderão de fato realizar a viagem, vão montá-las com base neste conteúdo, o permanente.

Não à toa, um dos fenômenos é receber inúmeros pedidos do contato do bugueiro que me levou para passear em Maragogi, em março de 2013. Cinco anos depois não sabia do paradeiro dele, até uma amiga, leitora do blog, fazer o passeio com ele e remeter a mim um recado de agradecimento, pois muita gente chega até ele através do blog. Hoje não falta cliente, trabalho e disposição para Amilton. E aqui, do outro lado do oceano, não falta alegria em poder “influenciar” dessa forma a vida de alguém. 

É por essas e outras que sigo motivada a continuar gerando um conteúdo permanente – e acima de tudo honesto – na internet. Porque eu não escrevo só pra mim, nem por vaidade, se fosse assim eu poderia o fazer num diário usando a boa e velha dupla papel e caneta. 

O que eu compartilho aqui, há 8 anos, muda a minha vida e a de um bocado de gente que interage comigo ou com meu conteúdo.

E é por isso que eu disse em 2010 e continuo dizendo em 2018: Continuem sonhando!


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Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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