Em
Maio, como muitos de vocês já vêm acompanhando, fomos a Miami pois o marido iria
trabalhar uns dias na cidade. Por isso, aproveitamos a oportunidade para
esticar nossos dias nesse destino (que nunca havíamos pensamos em visitar) e
gerar um conteúdo original e com a cara do blog.
Quando
soubemos que a hospedagem dele seria no renomado Conrad Miami Hotel, braço de luxo da rede Hilton, achamos que valia a pena pagar a diferença para eu me
hospedar lá também e trazer essa experiência bacana para compartilhar com
vocês. Já fiquei em alguns hotéis de luxo nas minhas viagens (The Lodge at Vail
- Colorado, Carmelo Resort & Spa - Uruguai e El Casco Art Hotel - Argentina) então fazia sentido adicionar mais esse hotel ao mix que já temos por aqui.
Localização e Check-in
O
Conrad Miami fica na Brickell Avenue, importante avenida de Miami Downtown, bem
localizado, perto de restaurantes, lojas, farmácias e até do Metromover (embora
acredite que os hóspedes daqui não usem esse tipo de transporte). Sua recepção
fica no 25o andar do imponente edifício, o check-in foi feito com a impessoalidade que é peculiar aos
funcionários desse tipo de hotel. O quarto não se encontrava pronto, mas
deixamos nossa bagagem por lá e retornamos algumas horas depois, já dentro do
horário estipulado para início da nossa estada.
No
momento do check-in pouquíssimas
informações, apenas como faríamos para chegar ao nosso quarto e se queríamos
algum jornal pela manhã. Vale salientar que o Conrad Miami tem SPA, piscina,
bar, restaurante, academia, quadras de tênis e que tudo isso está espalhado por
dois prédios de forma pouco intuitiva. Tive que descobrir sozinha.
A primeira impressão é a que fica
Pegamos
nossas malas e fomos para a nossa suíte, como tenho costume de fotografar o
quarto assim que o recebo, fui primeiro sondar para ver se estava tudo em ordem
antes de começar o trabalho. Ao entrar no banheiro e abrir a tampa do vaso
sanitário, imaginem qual foi a minha surpresa ao descobrir que o vaso havia
sido usado e não haviam dado descarga?! Voltamos
imediatamente à recepção um pouco chateados e constrangidos, contamos o
ocorrido e o funcionário responsável nos deu a chave do quarto ao lado e pediu
desculpas. Só isso. Fiquei meio sem entender se era uma prática comum do hotel,
mas acredito que esse fato não era o caso de um simples pedido de desculpas. Ao
voltar para o novo quarto cruzamos com uma funcionária da limpeza entrando no
quarto que foi nosso só com um paninho na mão, aparentemente, ela só iria dar
descarga mesmo.
Sorte
que uso o twitter – e ele ainda
funciona para algumas coisas – e reclamei direto com o pessoal do Hilton (não
sem antes pagar cerca de 15 dólares para usar o wifi no quarto), que prontamente respondeu e me pediu mais
informações sobre o caso. Expliquei e não botei fé que eles fariam algo.
Os
dias se passaram, continuei pagando cerca de $15 por dia para usar o wifi, afinal eu precisava trabalhar. Sabia
de antemão que o café da manhã era pago à parte e havia separado um dia para
conhecer a refeição para o review
ficar completo, mas depois que você não encontra básico de limpeza no quarto, o
que esperar da cozinha? Desanimei mesmo. Sorte que esse era o hotel do meio da
viagem, já havíamos ficado bem instalados próximos ao aeroporto de Miami e nem
sonhávamos que após esse desastre de hospedagem, ficaríamos em um dos melhores hotéis pelo qual já passamos. Mas e quem vai e fica só nesse? Se acontece o que
aconteceu com a gente, é decepção na certa.
Na
quarta-feira, ao chegar da rua, vi que tinham deixado um envelope no quarto,
escrito à mão, um pedido de desculpas e um convite para conhecermos o café da
manhã do hotel, além de abonarem todas as minhas compras de crédito para o uso
do wifi no quarto. O mínimo que
podiam ter feito. Mas eu esperava mais de um hotel 5 estrelas. Esperava contato
direto e não um bilhete. Tomei
café da manhã com a vista maravilhosa que o restaurante do hotel tem, mas
experiência estava comprometida. Infelizmente, não acho que a refeição valha os
27 dólares por pessoa + taxas cobrados. Talvez a vista, sim.
Dizem
que o luxo tem um quê de brega e pode até ser que quem afirme isso esteja
certo. Eu, particularmente, gosto de algo mais intimista, menos pomposo e,
obviamente, que tenha atenção aos mínimos detalhes. Porque luxo mesmo é quando o
hotel te olha como uma pessoa – com expectativas reais – e não apenas como uma cifra.
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