Eu raramente falo de compras em viagem aqui no blog e o motivo é simples: eu praticamente não faço compras quando estou por aí. Sério, Rapha? Vocês me perguntariam. Bom, eu não faço aquele tipo de compra mais padrão que a maioria faz, sabe? Tipo, maquiagem, roupas, sapatos e eletrônicos. Ou aquele enxoval esperto em Miami. Nada contra quem faz, aliás, até tenho amigos que fazem hahahahha... Mas com a internet em pleno funcionamento e o mundo globalizado, hoje em dia a gente acha fácil muitos desses itens para comprar em qualquer lugar.
E o que você compra enquanto viaja? Vocês também me perguntariam. E eu respondo: coisas que seriam mais difíceis de conseguir estando em casa ou coisas que me ajudam a lembrar daquele destino especificamente, quando bate aquela saudade.
Lembranças de viagem compradas na Itália: revista, sabonetes, temperos, bebidas e postais |
Por exemplo, estou recém chegada da Itália e na bagagem, como vocês podem ver na foto, veio um Limoncello, uns postais diferentes (sim, postais sempre foram uma paixão), temperos diversos, sabonetes artesanais, biscoitos que remetem a uma memória afetiva e porcelana local. Pouca coisa, não enche nem uma sacola média. Mas esses aromas e sabores vão me fazer viajar novamente, sem sair de casa. A capa da revista Rolling Stone, então, era especial em homenagem à visita do Papa em Milão, naquele fim de semana que eu estive na cidade. Ou seja, além de tudo seria uma lembrança criativa, caso eu quisesse presentear um amigo que curte música, ou design, ou a Itália, ou tudo junto. Mas essa ficou aqui em casa mesmo. Rá! :)
Souvenires trazidos de Lanzarote - Ilhas Canárias - Espanha |
Então, minha dica aqui, para a gente garantir aquele souvenir criativo de viagem, vale visitar supermercado – quem mais aqui adora dar uma passada num mercado em outra cidade? –, comprar uma cerveja com a garrafa bonita,
O intuito do souvenir é espichar a viagem, é quando a gente bater o olho lembrar das sensações, dos cheiros e dos bons momentos vividos durante as férias. Me recordo bem quando viajamos a Salvador pela primeira vez - nos anos 90 -, e meu irmão quis a todo custo levar um berimbau para casa. Meu pai comprou o berimbau. Estávamos em uma das nossas saudosas viagens de carro pelo litoral do Nordeste, voltamos da Bahia a Pernambuco com o instrumento atravessado no pequeno carro - umas 12h de viagem. Chegando em casa, o berimbau foi imediatamente esquecido na parte de trás da porta do quarto e não temos mais notícias dele até hoje. Quem aqui foi a Salvador nunca levou um berimbau pra casa que atire a primeira pedra! Brincadeiras a parte, o que eu quero dizer é que preciso trazer o souvenir certo pra casa, escolhido com carinho, seja para você ou para presentear. E que de preferência, ele não te lembre do shopping mais próximo.