ƒ Stuttgart, o verão, o lago e a bonança

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Stuttgart, o verão, o lago e a bonança

Depois de toda a desordem que uma mudança causa na sua vida – seja ela de qual natureza for –, com o passar do tempo, quer a gente queira, quer não, as coisas vão entrando nos eixos. E aí só nos resta começar explorar o mundo à nossa volta, eleger novos lugares favoritos, descobrir sabores e fazer novos amigos, afinal, se não for para isso, é melhor nem fazer as malas.



Stuttgart, nossa nova (velha) morada já é conhecida da gente, para quem não sabe, passamos 3 meses aqui em 2010. No entanto, no afã de abraçar o mundo com braços e pernas, daquela vez pouco exploramos da cidade que hoje nos abriga novamente. Agora é diferente, além de  termos muito tempo pela frente, fizemos um pacto antes mesmo de deixar o Brasil: vamos aproveitar muito bem a cidade.





Os 6 anos que separam nossa primeira visita e o nosso retorno a Stuttgart caíram como uma luva na cidade. Ela ainda mantém as características e tradições alemãs que tanto nos encantaram, mas tem se mostrado muito mais cosmopolita e global. Está sendo uma grata surpresa esse nosso novo encontro. Obviamente o verão europeu tem grande importância na sensação de acolhida, chegar a uma cidade solar, cercada de verde, com dias longos e temperaturas levemente altas tem seu valor no processo de adaptação.


E dias assim pedem que a vida seja vivida lá fora, em lugares como o Max-Eyth See – de cara, o meu ponto preferido na cidade. A vista do lago e seus barquinhos só nos permitiu fazer uma coisa: sentar no biergarten, pedir uma cerveja (nem tão) gelada, perceber a tranquilidade ao redor e atestar que depois da tempestade sempre vem a bonança.

E é por isso que sempre fazemos as malas.
Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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