Num
dos nossos primeiros passeios – agora como moradores de Curitiba –, foi
percorrer a Rua Riachuelo, no centro da cidade. Conhecida por ser a primeira
rua de Curitiba, a via tem um comércio de móveis novos e antigos forte.
Garimpando bem, encontra-se verdadeiros achados. Para isso, paramos o carro na
Praça 19 de Dezembro, que por causa da obra de Erbo Stenzel e Humberto Cozzo, é
conhecida sob a alcunha de Praça do Homem Nu.
Praça 19 de Dezembro, conhecida pelos curitibanos como Praça do Homem Nu |
Painel assinado por Poty Lazzarotto |
Esse
lugar bonito do centro da cidade, além das estátuas do homem e da mulher
(adicionada posteriormente), conta com um obelisco em pedra e um painel de
azulejos azuis e brancos assinado por Poty Lazzarotto. Vale a visita.
E
foi por estacionar o carro nessa praça que um cheiro bom me chamou a atenção.
Olhando para o canto mais próximo da Rua Riachuelo me deparei com uma banquinha
e resolvi seguir o aroma. Dentro da banquinha duas mulheres começavam os seus
trabalhos. Olho para a placa/cardápio e vejo os seguintes itens: bolinho de
siri / bolinho de camarão / filé de peixe / porção de camarão / cerveja /
refrigerante. Por um momento achei que se tratava de uma miragem. Em pleno
centro de Curitiba, uma banquinha vendendo coisas do mar assim, sem mais nem
menos. Não era miragem, era a mais pura realidade. E o cenário se tornou melhor
ainda quando meu bolinho de siri ficou pronto e eu me sentei numa mesinha de
plástico na calçada munida de um copinho de pimenta.
O
preço dessa pequena felicidade numa manhã de sábado? Singelos 4 reais.
Como
não pude parar por aí, experimentei o filé de peixe fresquinho e o marido ainda
pediu um bolinho de camarão (que não tava lá essas coisas).
Bolinhos de siri e camarão da Banca da Sonia |
Banca da Sonia: Comida de rua que faz sucesso na Praça do Homem Nu |
Filé de peixe delícia na Banca da Sonia |
Enquanto
degustávamos essa descoberta, mais pessoas foram chegando e fazendo os seus
pedidos. Houve, ainda, quem estacionasse rapidinho, fizesse o pedido e levasse
pra comer dentro do carro a fim de se abrigar do frio. É, tava frio e eu nem
senti.
Pra
falar a verdade só faltou mesmo o mar, pois já tava me sentindo em casa.
>> A Banca da Sonia vende comida de rua deliciosa todos os sábados até às 14:30.
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