Não é a primeira vez que relato aqui a minha predileção pela culinária grega. Não sei se posso culpar as minhas raízes, mas sempre que vou num restaurante grego, a satisfação é garantida. Há anos eu ouvi falar do Acropoles e a promessa de que iríamos lá da próxima vez que fossemos ao centro vinha sendo repetidamente descumprida, até que no último sábado, finalmente (e felizmente), fomos almoçar lá. Depois de visitar Genesis, debaixo de muito calor, descemos na região da Luz, seguimos pela José Paulino, até chegar à rua da Graça. Em frente a uma fachada bem simples, a primeira pessoa que nos recebe é o enérgico Seu Trasso, que logo me perguntou quantos éramos e nos encaminhou para a mesa correta. “Pronto. Agora vá à cozinha escolher o que quer comer. Ou melhor, agora não que está cheio. Espere 5 minutos e vá!”.
Em um ambiente simples a Grécia é constantemente lembrada |
Não se espante com a falta de protocolos da casa, esse é o atendimento dispensado a todos. Vendo minha cara meio perdida uma simpática garçonete veio à mesa e perguntou se já conhecíamos o restaurante e seu funcionamento. Diante da negativa, ela me levou até a área de escolhas dos pratos e disse que o cozinheiro me explicaria. Na verdade é tudo mais simples do que parece. Os pratos do dia ficam expostos e ele aponta quais são as combinações possíveis. As opções são bem diversas: Vitelo, cordeiro com alcachofra, camarão à parmegiana, mussaká de espinafre, salmão... Escolhi um trio (risoto de frutos do mar, lula recheada e polvo ao vinho) e uma Mussaká de carne (que não pode ser combinada com nada). Os pratos são extremamente generosos e igualmente saborosos, o risoto era coisa de outro mundo. Como a recepção foi meio corrida (e a fome era grande), nem provamos a famosa entrada de polvo batizada com muito azeite, fica para uma próxima vez. Assim como o camarão à parmegiana, com quem eu sonho todas as noites.
~pausa para um suspiro~
Apesar de toda a generosidade dos pratos guardamos um espacinho para a sobremesa. Dessa vez fui no balcão da entrada ver as opções. Nesse setor a variedade também é grande, mas escolhi o Galactoboureko, ou melhor, o folhado de creme. Dizer que estava delicioso é chover no molhado. O marido ainda escolheu um bolinho de amêndoas – cujo nome não me recordo –, meio sem graça, mas super bem feito.
Cardápio ao vivo - você escolhe o que vai comer na hora |
Prato misto: risoto de frutos do mar, lula recheada e polvo ao vinho |
Galactoboureko - folhado de creme |
Satisfeitos e com as expectativas superadas, chegou a hora de pagar a conta, que também é uma surpresa – já que em momento algum vimos um cardápio ou os preços das coisas. Total, com cerveja, refrigerante e água: 124 reais. Você pode até achar caro se for observar o ambiente tipo boteco e meio conturbado, mas pela qualidade (e quantidade) do que provamos, sendo São Paulo quem é, achamos um preço justo. Mais um restaurante grego na minha vida que não faz feio. Ponto para a “terrinha”!
Acropoles - Rua da Graça, 364 - Bom Retiro. Abre todos os dias das 07:30 às 22:30.
Ai, Rapha, que maldade. Faz uns dois anos que não vou ao Acrópoles, meu restaurante favorito em Sampa. Esse post quase me fez sair correndo pro aeroporto :)
ResponderExcluirAbs
Nossa, Cyntia! Me arrependi de ter demorado tanto a ir, mas agora que fui, só fico pensando na hora de voltar :) Bom saber que esse é o seu preferido, mais uma que atesta a qualidade da cozinha do Seu Trasso!
Excluirum beijo!
Nossa, Rapha, sou doido pra ir nesse restaurante. Minha irmã fala há anos e eu não tomo vergonha. Delíca. bjosss
ResponderExcluirVá, Rafa. Vá! É muito bom! Como disse à Cyntia aí em cima, me arrependo de não ter ido antes. :)
ExcluirBeijo!
Deu fome só de olhar!
ResponderExcluirQuando for a Sampa vou ir lá!
Blog Inês Verde
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Vai, Inês. Garanto que você vai gostar!
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