A primeira viagem do segundo ano do blog já foi! Para quem me acompanha no twitter (@aretakis) o destino já não é mais uma surpresa, mas para quem ainda não sabe eu conto aqui: fomos para Bogotá, capital da Colômbia! Ou seja, temos MUITO para contar, pois esses 4 dias renderam e foram muito bem aproveitados, mas por enquanto, vamos começar do começo: a viagem.
A VIAGEM
Resgatamos nossas milhas TAM com exatos 3 meses de antecedência (limite de resgate para viagens pela América do Sul). O vôo sairia de Guarulhos na quinta (21/04) às 12:40 e chegaria a Bogotá às 17:40 (hora local). Esse dia tão esperado chegou e, de malas prontas, nós fomos até Congonhas para pegar o ônibus para Guarulhos. O check-in foi uma tranquilidade só, pois chegamos com alguma antecedência e não pegamos fila nem houve correria. Diferente de outras vezes, magicamente, não tinha fila para o controle de passaporte e raio-x. Não parecia feriadão. Sorte a nossa! Com o vôo confirmado para o horário correto, fomos para o portão e esperamos a chamada de embarque*(ver adendo no final do post).
O embarque foi rápido e organizado, para nossa surpresa o avião contava com uma área executiva composta por umas 16 poltronas. Bem interessante, mas nossa sina - a classe econômica - até que não era ruim. O espaço para as pernas era maior que o de costume e deu para esticar as canelas numa boa. Em cima de cada poltrona um pacotinho com almofada e manta nos esperava. Também nos foram entregues fones de ouvido e as famosas balinhas pré-vôo.
Antes mesmo da decolagem o piloto se apresenta, fala um pouco do vôo, diz que a duração da viagem será de 5 horas e 40 minutos e que a partir da 3ª passaríamos por áreas de instabilidade (a.k.a turbulência). O avião decolou com 20 minutos de atraso. Nada grave.
almofada, manta e fones de ouvido |
Já com o serviço de entretenimento ligado, nos monitores coletivos eram reproduzidos os programetes "tam nas nuvens". Pouco tempo depois deram início ao serviço de bordo. Opções do dia: frango ou massa e bebidas (água, refrigerantes, sucos, vinhos, cerveja e uísque). Como queria mostrar tudo aqui no blog, nós pedimos um prato de cada. Tudo em nome da transparência, né?
serviço de bordo: massa, salada, pão e torta |
serviço de bordo: frango, salada, pão e torta |
Enquanto almoçávamos um filme começou a passar: As viagens de Gulliver (dublado). Depois do filme eles repetiram mais alguns programetes institucionais e desligaram o serviço de entretenimento. Só nos restou dormir ou apreciar a "zona de instabilidade".
o avião entrando na zona de instabilidade a partir da terceira hora de viagem |
algum lugar no meio do caminho |
IMIGRAÇÃO / CÂMBIO / TÁXI
A chegada e o pouso foram extremamente tranquilos. A imigração é firme, porém, cordial e nos fizeram perguntas básicas do tipo: propósito da viagem, em qual cidade a gente ficaria e onde era o nosso hotel. Depois disso fomos pegar as malas na esteira, passamos pelo controle de bagagens, onde devolvemos um questionário (entregue durante o vôo) preenchido e algumas pessoas eram escolhidas para passar novamente a bagagem em um raio-x. Não foi o nosso caso. Na mesma área ficam uns 3 guichets onde é possível fazer o câmbio para o Peso Colombiano. A dica aqui é trocar apenas o suficiente para o primeiro dia, pois como todos nós sabemos, a cotação no aeroporto normalmente não é vantajosa. Neste dia era possível trocar 1 dólar por 1.720 pesos e 1 real por 900. Na rua, no dia seguinte, nós conseguimos trocar em uma casa de câmbio no centro 1 dólar por 1.800 pesos. No hotel também era possível trocar dólares por pesos, mas a cotação não era animadora: 1 dólar = 1.600 pesos, ou seja, só em caso de emergência.
Saindo da área de desembarque e dobrando à direita você encontra um guichet onde você pode fechar o valor do táxi. É só dizer o endereço que a mocinha vai entregar um bilhete com o valor que será pago ao final da corrida. Depois de pegar o ticket é só entrar na fila para tomar o táxi, dizer ao taxista o endereço e aproveitar a corrida. No nosso caso, a corrida até a Zona T ficou por 24.000 pesos.
Saindo da área de desembarque e dobrando à direita você encontra um guichet onde você pode fechar o valor do táxi. É só dizer o endereço que a mocinha vai entregar um bilhete com o valor que será pago ao final da corrida. Depois de pegar o ticket é só entrar na fila para tomar o táxi, dizer ao taxista o endereço e aproveitar a corrida. No nosso caso, a corrida até a Zona T ficou por 24.000 pesos.
Posso garantir que a nossa ida foi muito tranquila, o que é imprescindível para um bom começo de viagem. Chegar ao destino relaxado e feliz já são ótimos indícios de que o resto será melhor ainda! Fiquem ligados porque esse post foi só o começo.
bem vindos de volta!
*Adendo: Enquanto esperávamos na sala de embarque, um senhor (bem idoso) que iria com a família nesse mesmo vôo tropeçou no banco ao nosso lado e caiu no chão. Todo mundo correu para ajudá-lo, inclusive meu marido. Não foi nada de grave (mas só o susto da família já é de bom tamanho), no entanto com a pancada ele cortou a canela. Um funcionário do aeroporto que estava próximo veio "dar uma olhada" e logo perguntou se ele iria pegar o vôo que estava indicado no portão. Quando ouviu a afirmativa, disse que chamaria alguém da TAM. Neste momento ficamos intrigados, pois independente do vôo que iria pegar, ele se acidentou nas dependências do aeroporto. Portanto, imaginávamos que neste caso, a responsabilidade seria da INFRAERO - afinal nós pagamos taxa de embarque pra isso também, não é? Este mesmo funcionário falou que não tinha como ninguém do ambulatório ir à sala de embarque e por isso, caso ele quisesse atendimento, teria que DESEMBARCAR para ser atendido. Quando uma funcionária da TAM veio, primeiro ela foi "avaliar" a gravidade do ferimento e disse que ele poderia ESPERAR para ser atendido no AVIÃO (cerca de 45 minutos de espera), pois a bordo teria material de primeiros socorros. Como espectadora de toda essa palhaçada esperei para ver o desfecho da história no avião. Chegando lá, por sorte, nossa poltrona ficava perto da família e deu para saber como foi o resto do atendimento. A comissária disse que teria um BAND-AID para ele por na ferida, mas que antes era melhor ele dar uma LAVADINHA NO LOCAL porque eles não tinham nada antisséptico a bordo. Não me meti porque não era da competência, né? Mas se é com meu pai, mãe, marido, irmão e até mesmo cachorro, a coisa seria bem diferente. Ficamos chocados com toda a situação. Primeiro porque o funcionário do aeroporto jogou a responsabilidade na TAM só porque ele caiu nas proximidades do portão de embarque e depois a TAM (no terminal e no avião) que não julgou necessário atender o passageiro idoso de forma mais cuidadosa. A conclusão é que temos que ser muito cuidadosos em tudo, porque se formos depender dos outros, estaremos perdidos!
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Bacana, só foi foda esse lance do atendimento com esse senhor. A cada vez fico mais triste com diversas situações como esta! Vou ficar aguardando o outros posts! Abração.
ResponderExcluirÉ Átila, foi bem complicado mesmo, mas ainda torço para que as coisas melhorem por aqui.
ResponderExcluirObrigada pela visita!
:)
ai, colômbia *.* tenho uns amigos de bogotá e um que tá em cali, mas é daqui ;D super tenho vontade de ir lá. aqui eu já fico sabendo das dicas ^^
ResponderExcluire eu daria um chilique enorme se fosse com alguém da minha família esse acidente. ¬¬
Isso, Mila. vai ter MUITA dica por aqui. Já adianto que gostamos muito de lá. Fica de olho!
ResponderExcluirAh, esse comportamento diante de um acidente é inadmissível. Infelizmente só pude ficar olhando mesmo.
:*
Oiii!!
ResponderExcluirTb fui de TAM para Bogotá e o voo foi super tranquilo!
Melhor ainda porque estava bem vazio e eu pude ocupar três cadeiras!!!
Fiquei chocada com essa histórico do senhorzinho.... É difícil!
Bjs
Uhhh. Em breve sou eu!
ResponderExcluirOlá, Anna! Nosso vôo tava lotado, mas foi ótimo do mesmo jeito. :D
ResponderExcluirRealmente essa história do senhorzinho foi muito chata. Um absurdo!
:*
Opa, Thiago! Vou acompanhar suas aventuras colombianas lá no #rodei!
ResponderExcluir:)
Procedimento correto chamar o funcionário da companhia da qual o cliente iria viajar, pois a responsabilidade da INFRAERO ou qualquer administradora aeroportuária é auxiliar a empresa no que ela precisar. :)
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