Um
dos passeios mais incríveis que fiz nessa viagem a Alagoas foi a visita ao
Santuário do Peixe-Boi do Projeto Aribama. Quando soube da possibilidade dessa
visita cheguei a pensar que seria algo bem semelhante ao que já tinha visto em
Itamaracá, por exemplo, mas não. É completamente diferente. E muito, muito
encantador.
O
caminho até lá não é fácil. Aproveitei meu passeio de buggy pelo litoral sul,
atravessei a balsa e cheguei até Porto de Pedras. Da balsa até a sede do
projeto tem mais um chãozinho. Chegando lá nós pagamos a entrada (R$ 40,00 por
pessoa) e recebemos uma breve explicação sobre o passeio. Nessa hora eles fazem
questão de frizar que faremos um passeio de observação, portanto, mesmo o Rio
Tatuamunha sendo morada de 13 peixes-boi, é possível que eles não sejam
avistados. Entenda: O passeio é feito no rio, os peixes-boi estão soltos, eles
podem estar por lá ou no mar (inclusive as fêmeas preferem o mar e
constantemente são vistas em Maragogi). Ou seja, já vai avisado, sem decepção.
O buggy esperando a travessia da balsa |
Em frente à sede do projeto |
Uma das pontes em meio ao manguezal |
De
lá partimos, junto com o guia responsável pelo grupo, para uma caminhada de 10
minutos sobre pontes rústicas em meio ao mangue. A partir daí eu já achei tudo
muito legal, mangue limpo, preservado, fértil, coisa linda de se ver. Passados
os 10 minutos chegamos ao ponto de embarque na jangada. “Embarque, como
assim?”, você pensa. É isso mesmo, o passeio para “ver o peixe-boi” é feito
numa jangada, sem motor, que vai rio acima, conduzida por 2 jangadeiros.
Enquanto isso a história do projeto, do rio e do povoado é contada em detalhes,
até que chegamos ao recinto, lugar fechado por madeiras onde estão 2 filhotes.
Nesse lugar só é permitida a entrada dos funcionários que vão sistematicamente
alimentar os bichos que estão lá dentro. Nessa hora a jangada pára e começa a
observação. Agora é torcer para que os grandalhões estejam animados e
compareçam. Em 5 minutos Poty chegou de mansinho perto da jangada. Passeou, se
escondeu, causou excitação nos espectadores e pronto. O passeio já não seria
mais uma frustração.
Siri no fundo do Rio Tatuamunha |
Jangada em frente ao recinto |
Lá vem ele... |
Chegou! |
No
retorno ao ponto de partida, Carla – a nossa simpática guia –, faz questão de
parar a jangada, se enfiar no lamaçal do mangue, pegar um caranguejo, mostrar a
diferença entre macho e fêmea e colocá-lo na nossa mão para que possamos tirar
fotos. Gente, esse passeio para quem vai com crianças é um prato cheio. Lindo
demais. Até para quem não tem pimpolhos, mas que tem uma criança viva dentro de
si, vale a pena.
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O raphanomundo viajou a convite do Grupo Salinas.
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Deve ser bem legal!
ResponderExcluirEstou indo pra Maragogi no meio do ano e espero conseguir vê-los!
Abs,
Cris
Que bom, Cris. Vou torcer para que você consiga vê-los. É uma experiência e tanto!
ExcluirBeijo :)