Atualizado em: 08/09/2016
Não sei o motivo, mas quando viemos a Berlim pela primeira vez no ano passado, o Memorial do Holocausto não entrou na nossa programação. Inaugurado em 2005, o memorial ocupa 90 mil metros quadrados, 2711 colunas que simbolizam os judeus assassinados e a sua cor cinza-chumbo remete imediatamente a um cemitério.
Até a sua construção foram 17 anos de críticas e debates. Muitos tinham medo de que, pela proximidade de outros pontos turísticos, como o Portão de Brandemburgo, o Reichstag e a Potsdamer Platz, os turistas chegassem até lá por acaso. Outro receio era de que o memorial de Berlim tirasse a atenção dos outros memoriais existentes no país e que, de fato, foram cenários reais de barbáries.
No subsolo do espaço eles criaram uma mostra permanente repleta de histórias, biografias e fotos onde o visitante é transportado para algumas histórias das inúmeras vidas inocentes que foram exterminadas. Um local de reflexão.
O Memorial do Holocausto já existe há 6 anos e, na minha opinião, os turistas não chegam lá por acaso. No entanto, é bom frisar que falta muita educação às hordas de visitantes que o memorial recebe. Em menos de 1h podemos ver todo tipo de interação: esconde-esconde, corrida por entre os corredores, gritos, risadas, poses para fotos e, pasmem, um grupinho fumando maconha.
Educação doméstica é fundamental às pessoas e, sobretudo, aos turistas, que não estão no seu quintal. Fica um recado aos pais: eduquem seus filhos para que eles se tornem turistas, e principalmente, seres humanos sensíveis.
Memorial do Holocausto de Berlim
Entrada Gratuita
U55 -Brandenburger Tor
S1 / S2 / S25 - Brandenburger Tor ou Potsdamer Platz
BUS 100 / M41/ M48/ M85/ 200/ TXL
Rapha,
ResponderExcluirConfesso... sou muito rabugenta. Esse tipo de comportamento do turista que não respeita a memória do local que está visitando me irrita. (#RanzinzaModeOn)
Ah, você vai lá por esses dias e você vai ver muita gente sendo mal educada. Acho que o Sol tem um efeito estranho sobre esse pessoal. O.o
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